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Foto do escritorAndreolli Araujo

Para que serve o controle?


Controle é um saco. Mas, não se iludam: é indispensável.

Conceitualmente, ele serve para identificar e corrigir, em tempo hábil, os desvios dos objetivos.

Imagine que um dos seus pneus, digo, dos pneus de seu carro, esteja descalibrado e o veículo puxa a direção para um dos lados. A estabilidade da direção e a segurança (objetivo) estão comprometidas e o resultado pode não ser nada bom.

Para assegurar-se de que seus objetivos estão no curso certo (e seu veículo também), nada mais apropriado do que controlar eventuais desvios. Isso é fácil de falar e até de fazer. O problema é acertar na medida: excesso ou falta são extremidades que contribuem para o descaminho (leniência, poucos recursos, ferramentas e métodos impróprios também prejudicam o controle).

Tanto a excessiva acumulação de documentos e informações, como o descaso com a guarda e proteção de registros e dados que realmente interessam, podem corroer a performance de seus controles e comprometer seus objetivos.

E como ser suficientemente perspicaz em relação ao que de fato precisa ser controlado? Saindo da zona de conforto, pensando fora da caixinha, interessando-se em corrigir a obsolescência de seu controle e se autocriticando todo o tempo. Não tem como ser mais específico, tanto a eficiência quanto a eficácia dos processos de controle respondem continuamente às tendências tecnológicas e a novos mecanismos de verificação. Sem falar dos próprios objetivos, que também não são engessados.

Para não emoldurar seu erro, apenas fique ligado, depois, continue ligado e, por fim, se ligue novamente. Não hesite em se readaptar e, se for o caso, peça ajuda ou delegue tais atividades a quem você confia, dedicando tempo à análise das informações que seu controle produz.

Nada disso fará sentido, no entanto, se você ou sua organização não souber, com suficiente clareza, onde quer chegar (objetivo).


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